Meu cubo mágico, os gatinhos do meu pai, minhas meias, meu cachorro. A música do Arnaldo Antunes, a música dos Los Hermanos e até aquele sertanejo meia boca. Meu filme preferido, Titanic e até mesmo o do Scott Pilgrim. Minha cama, minha lingerie, minhas roupas. Minha pantufa, meu violão, meus cd's. Meu livro do Mochileiro das Galáxias, o do Caio Fernando Abreu, o do Morro dos Ventos Uivantes e mais ainda o do Pequeno Príncipe. Meus óculos escuros, meu celular, minha webcam. Meu microfone, meu caderno, meu pijama. Meu colégio e as tantas mesas de lá que eu rabisquei seu nome, mas apaguei logo em seguida. Meu blog, meus rabiscos e a minha parede que eu escrevi "18". Meu perfume, minhas fotos, minha preguiça. Meus sonhos, minha insônia e a escuridão do meu quarto. Meu medo, meu frio, meu sono. Meu cabelo, minha mão, meu abraço. O telhado da garagem do meu pai que eu escrevi seu nome. Meu cansaço.
Tudo, absolutamente tudo.
E com tanto "você" por aí, eu só queria me achar no meio dessa bagunça toda.
Tudo, absolutamente tudo.
E com tanto "você" por aí, eu só queria me achar no meio dessa bagunça toda.
Um comentário:
Gosto desse tipo desse texto ... que cita varias coisas ... (nesse caso que "lembram você") ... tipo o texto Satisfações do Bertolt Brecht (:
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