quarta-feira, 30 de março de 2011

Can you read my mind?

— Você tem algo para me dizer? (Por favor, entenda minha pergunta e veja onde eu quero chegar. Nós somos amigos, mas eu preciso ter uma conversa diferente com você. Entenda, perceba!)

— Não, por quê? (Eu tenho muito para falar. Começando pelo fato de que tem tanto sentimento sendo mantido em segredo há anos dentro de mim, tanto amor crescendo em silêncio, uma vontade imensa de sentir o cheiro da sua nuca todo fim do dia, vontade de fazer carinho nos seus cabelos pretos, vontade de cochilar ao seu lado, vontade de que você entenda o que eu realmente quero dizer quando te chamo de lindo.)

— Por nada, é só que hoje você está um pouco diferente. ( Você não quer dizer nada? Parece que eu tenho tanto pra ouvir da sua boca, será que eu me enganei? E esses olhos querendo me dizer algo? Ultimamente, eu tenho reparado mais em você. Você sempre foi linda, mas você está até insuportável de tão maravilhosa. Meus dias são realmente bons quando eu recebo uma mensagem sua de bom dia, sabia?)

— Não estou nada, seu bobo. Você quer me falar algo? (Perguntei só para despistar, eu sei que você não tem nada para dizer mesmo, somos bons amigos e nada mais, não é? Desculpa por essa risada, eu estou um pouco nervosa. Eu quero te dizer tanto, mas as palavras somem e a coragem nunca apareceu.)

— Não, também não. Então está tudo certo, né? Mas só uma coisa... (Não está nada certo, mas o que eu poderia dizer? Você iria me ver como um louco se eu dissesse algo. Não me olha apreensiva e vamos deixar tudo como está, apesar de que isso não está no seu devido lugar: nós nunca fomos apenas amigos. Eu não chamo qualquer uma de "meu amor", entende? É só você. Eu quero você.)

— O quê? (Deve que você vai me contar de mais uma de suas aventuras amorosas. Não sei se eu quero saber.)

— Nunca se esqueça o tanto que eu me importo com você, você pode falar tudo pra mim. (Eu me importo mais do que você imagina, mais do que um amigo se importa.)

— Eu também me importo e você também pode falar sobre qualquer coisa comigo. (Só não venha me contar da sua aventura do final de semana com aquelas meninas de plástico, isso vai acabar comigo. E quem sabe um dia eu tenha coragem de te dizer algo, quem sabe.)

quarta-feira, 23 de março de 2011

Perfeita.


Ela trancou a porta do banheiro e parou em frente ao espelho ofegante. Apenas com roupas intímas e uma vergonha de se olhar diretamente. Ela virava discretamente de um lado para o outro e entortava a cabeça para se analisar direito. A vontade de chorar começou a aparecer e não foi só vontade porque em segundos, lágrimas caíam continuamente pelo seu rosto. Feia, feia, feia. Era tudo que ela pensava. Havia acabado de passar por um momento constrangedor no colégio: um grupo de garotas pegaram a auto-estima  da pobre menina - que já era baixa -  e a esfregaram no chão. Cabelo feio, corpo feio, roupas fora de moda. O que mais ela podia fazer? Correr para seu quarto, seu banheiro e se odiar na frente daquele espelho. Um suspiro era seguido por uma lágrima e assim sucessivamente. Rótulos, rótulos, rótulos. Ela olhou para sua escova de dente e quis forçar vômitos - mas ela tinha superado aquilo, não tinha? Ela olhou para um objeto pontudo e quis se cortar - mas ela tinha superado aquilo também, não é mesmo? Então, por que ela estava se sentindo aquele lixo novamente?

Depois de um longo tempo, ela ouviu alguém batendo na porta do quarto. Ela diminuiu sua respiração e permaneceu quieta, mas a pessoa continuou batendo e não dizia nada. Até que uma voz masculina chamou o nome da menina. Não era seu pai porque ele morava muito longe dali. Não era seu irmão porque ela não tinha irmãos. Quem era, então? Ela não queria atender ninguém, não queria que ninguém falasse nada, não queria que as pessoas mandassem ela parar com o drama. Será que eles sentiam o que ela estava sentindo? Será que eles já haviam sentido na pele algo do tipo? Mas antes que ela pensasse em qualquer outra coisa, um pequeno papel foi jogado debaixo da porta. Ela olhou para o papel e enxugou os olhos antes de pegá-lo no chão. Pegou e se surpreendeu com uma caligrafia um pouco esgarranchada. Abriu a porta e não viu ninguém. Sorriu levemente e enxugou novamente o rosto. Ela se olhou novamente no espelho e sorriu mais uma vez. E releu muitas e muitas vezes o papel que dizia:

"Nunca se esqueça: Você é perfeita do seu jeito."

sexta-feira, 18 de março de 2011

A menina que cresceu.

Você está vendo aquela menina ali sentada, olhando para longe e com cara de quem está viajando em pensamentos? Está reparando na fisionomia dela? Pois eu reparei.... Ela não está chorando e muito menos com uma expressão triste, mas também não está exalando felicidade pelos seus olhos castanhos. Sua boca está em formato de uma linha reta. Seus olhos não demonstram nada. Sabe no que ela está pensando? No tempo. Sim, no tempo. Aquele que ela sempre ouviu dizer que era o melhor remédio para a cicatrização de qualquer ferida, mas será que alguém além dela pensa que o tempo também pode trazer algumas feridas?

Sua vida era assim: colegial, amigos, festinhas na casa do fulano e outras na casa do ciclano, sorrisos e lágrimas, muitos abraços sinceros, dever de casa copiado do amigo-super-inteligente, trabalho em grupo que só rendia risadas, sonhos sobre o futuro e piadas prontas na ponta da língua. Felicidade plena, apesar das dores passageiras. Mas ela tinha que crescer, não tinha? Ela sabia que tinha. Então, abandonou antes da hora os seus amigos de colegial e foi para a universidade atrás do que ela queria. Sua vida ficou assim: universidade, baladas e mais baladas, sorrisos verdadeiros, sorrisos amarelos, abraços sinceros, abraços falsos, noites em claro estudando, assuntos sérios, problemas mais sérios ainda. Felicidade, mas não tão plena assim.

Ela se sentiu mal com o início das mudanças, o início do amadurecimento. Estava radiante com seus novos amigos - não tão amigos quanto os seus antigos do colégio -, mas no segundo seguinte estava em sua casa, fazendo algum trabalho e pensando como seria se aqueles outros amigos estivessem ali, porque mal se passaram seis meses e distâncias não-literais já foram criadas entre ela e algumas pessoas, a saudade começou a doer, sabe? Ela mal conseguia pensar em tudo isso sem chorar. Além dessas distâncias de coração, vieram algumas distâncias físicas também. Aquele amigo mudou de cidade, aquela amiga não pôde vê-la porque estava estudando muito para o "cursinho". 

Ela não conseguia olhar para as novas pessoas do seu dia-a-dia e ter aquela certeza que tinha com as velhas amizades de que poderia ligar para elas as 3 da manhã só para chorar desesperada enquanto arrumava a mala para fugir de casa por causa da briga com a mãe e por um milagre, ser impedida com simples palavras de consolo. E vocês não sabem, mas ela foi dormir chorando quando pensou nisso e ainda foi questionada na aula no dia seguinte o porquê daqueles olhos inchados, mas balançou a cabeça sorrindo e disse que não era nada.

Ela sabe e você também que a vida exige isso de nós, o tempo tem mesmo que passar e as mudanças tem mesmo que ocorrer. Mas ela só não esperava que fosse tão triste assim. O que faz com que ela se conforme todos os dias é ver aqueles amigos dos últimos anos que se mantém firmes e fortes ao seu lado, mas ela sente seu peito doer ao ver que por motivos particulares, algumas amizades estão indo embora junto com o tempo. Ela quer gritar para eles ficarem, para eles não a deixarem e quer fazê-los lembrar de coisas do passado. Mas quando ela pensa na palavra "passado", ela entende tudo. As amizades que ficaram no passado, devem ficar por lá, trazendo apenas boas lembranças - que vão doer em alguns momentos. Mas as que continuam até hoje, apesar de tudo, devem continuar para sempre. Mesmo que o "para sempre" seja bastante relativo.

Você está vendo aquela menina ali sentada e pensando sobre o tempo? Aquela menina está crescendo e aquela menina sou eu.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Meu presente.

Sabe aquele dia no bar que você murmurou que queria passar o resto do seu presente comigo? Meus olhos se lotaram de lágrimas, porque tudo que eu sempre quis era alguém que quisesse passar todo o seu presente comigo, sem me fazer juras de que quer morrer ao meu lado. Eu não quero suas juras, eu não quero somente palavras, eu quero a certeza de te ter aqui agora. O amanhã a gente deixa pra amanhã. E eu sei que se formos assim, devagar, eu sei que nós podemos ir muito além do que esses casais afobados conseguem, esses casais que sentem urgência pelo amanhã, por planos e promessas vazios. Eu quero o hoje. Eu quero acordar e te ver ao meu lado pra me mostrar que mais um dia começou. Eu quero ir dormir e sentir seus braços entrelaçando minha cintura pra me mostrar que mais um dia terminou. E que terminamos o dia juntos.

terça-feira, 8 de março de 2011

Pretty woman, yeah yeah yeah.

Hoje é o dia internacional da mulher e nada seria mais sensato do que escrever um texto sobre nós, mulheres. Mães, amigas, avós, tias, inimigas, primas, conhecidas... Mulheres. Nós que somos tão diferentes umas das outras, mas ao mesmo tempo tão iguais. Não quero me basear em todo aquele clichê sobre a nossa personalidade e sobre nosso modo de ver o mundo, mas uma verdade é incontestável: somos o melhor exemplo de uma mistura de todas as emoções existentes no universo somado a uma beleza delicada e inexplicável.

A sensibilidade exala pelos poros junto com os perfumes que fazemos questão de passar, dos mais doces aos mais extravagantes. A maquiagem torna delicada a face de quem muito luta e muito trabalha, de quem tem garra para fazer mais do que "lavar, passar e cozinhar". Os esmaltes amaciam a visão de quem observa mãos que também tem de se esforçar para vencer mais um dia: cuidando do filho, abraçando a amiga, trabalhando. As lágrimas saem com facilidade até mesmo dos olhos daquelas que juram que só choram em casos extremos - mas acabam chorando sozinhas antes de dormir. E por falar em lágrimas, existe também o sorriso: a mentira, a sinceridade e a realidade de todas as mulheres, tudo sendo mostrado - ou escondido - com uma simples exposição de dentes. O olhar de uma mulher para outra mulher apresenta confissões perigosas ou medos que não devem ser mostrados. O olhar de uma mulher para um homem entra em ação nos momentos em que as palavras se esvaem, no momento em que a timidez, o ciúme ou a raiva tomam conta e coitado do homem que não entender um simples olhar. 

Temos lá nosso meio milhão de defeitos, cada uma com os seus em especial, mas somos seres humanos. E acreditem: nossos próprios defeitos e erros nos arrasam mais do que os de qualquer homem. Nós temos uma facilidade inexplicável em sussurrar um: "Eu sou muito burra", mas não temos essa mesma facilidade para dizer: "Eu sou incrível". E a verdade é que nós somos incríveis mesmo, mas quase nunca enxergamos isso, por ficar pensando que não somos suficientemente boas para aquele trabalho, para aquele curso ou para aquele cara, só por causa de alguns erros. Erros que nos ensinam algo, podem ser concertados e podem nos aproximar ainda mais da tal da "perfeição".

"Sexo frágil" não é um conceito que cai muito bem em relação a nós, definitivamente. Mas não é por sermos fortes e guerreiras que não somos meigas, sensíveis e delicadas. Muitas vezes, depois de fazer pesquisas para a faculdade o dia inteiro, ir a reuniões e tudo mais, o que nós mais queremos é ter um ombro forte para encostar a cabeça. A nossa cabeça é forte, mas nosso coração continua sendo o mais "maria-mole" de todos.

Somos seres independentes que sabem se equilibrar em cima do salto e sabemos também equilibrar um turbilhão de pensamentos e um turbilhão de sentimentos que são arremessados contra as paredes dos nossos cérebros e corações a todo segundo. Somos únicas. Somos diferentes. Somos iguais. Somos mulheres. 

Feliz dia da mulher para todas!

segunda-feira, 7 de março de 2011

O nome.

Ela: Sonhei com você.
Ele: Sério? E o que você sonhou?
Ela: Sonhei que você tinha começado a namorar e não me contou... E eu fiquei brava por isso.
Ele: (Silêncio)
Ela: E a garota se chamava Lorena, mas você não conhece nenhuma Lorena, né?
Ele: (Silêncio)
Ela: O que foi? Vai me dizer que você está namorando e ela se chama Lorena.
Ele: (Silêncio)
Ela: Mentira, né?
Ele: Brincadeira, brincadeira. Quase te peguei, hein?
Ela: Por pouco, chato. Já ia falar: 'Obrigada por me contar hein, amigo'.
Ele: Eu sinto saudades de ter uma namorada.
Ela: É, eu entendo. Mas a qualquer momento uma garota maravilhosa vai aparecer para você.
Ele: Eu sei disso. Imagina se minha futura namorada se chamar Lorena? 
Ela: Seus nomes têm a mesma inicial, combina...
Ele: Eu também pensei nisso, mas... Para! O que uma inicial em comum pode mudar na minha vida? Se for assim, você vai namorar com um Pedro ou um Paulo...
Ela: É verdade! Mas mesmo sem querer, nós sempre pensamos isso. Enfim, vou ter que ir embora.
Ele: Já?
Ela: Sim, infelizmente. Até qualquer hora.
Ele: Ok. Tchau... Lorena.

Ela abre um sorriso enorme e apesar de não se chamar Lorena, sente seu peito se aquecer de felicidade ao ser chamada por aquele nome, naquela situação.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Melhor parte de mim.

Você está comigo há tempos, você está comigo mesmo quando não quer estar e mesmo parecendo não se importar mais, você continua ao meu lado. Uma vez eu te disse que você era meu melhor amigo. Sim, eu disse: "Você era o meu melhor amigo". E você se sentiu ofendido com essas palavras, você me olhou chateado e repetiu: "Era?". E tudo que eu fiz foi assentir com a cabeça enquanto pensava nas milhares de razões para esse meu pensamento, para essa minha fala que te chateou. Mas será que você imagina o quanto que me chateou quando você chegou de viagem, combinou de me ver e foi embora sem nem ao menos me mandar uma mensagem avisando? Será que você imagina o quanto me chateou quando você esqueceu do meu aniversário no ano passado e quando você não me deu os parabéns novamente nesse ano? Você também não sabe como me chateia quando você faz algo errado e é orgulhoso demais para me pedir desculpas. Mas apesar de tudo, eu estou aqui e você está comigo - de alguma forma. Apesar de tudo eu ainda corro atrás e insisto em dizer que sua amizade é importante demais pra mim. Mas tudo que ronda minha cabeça nesse momento é a grande pergunta: até que ponto vale a pena tentar manter qualquer tipo de relação? Será que ainda vale a pena insistir sendo que a outra pessoa aparentemente está desistindo? Eu insisti muito apesar de tudo e meu amor por você é gigantesco, mas eu me amo mais e tudo que eu posso dizer é que depois de tanto... O próximo passo - se ele existir - quem tem que dar é você. Venha e me prove que a nossa amizade existe. Venha me falar coisas sem sentidos para me arrancar uma gargalhada. Venha  me dar um abraço demorado porque meus braços ainda estão abertos pra você.

terça-feira, 1 de março de 2011

A festa e o vazio.

As coisas não estavam nada fáceis e quando eu falo que nada está fácil é porque nada realmente está fácil. Eu estava desanimada, com alguns problemas em casa e queria muito esquecer tudo, sem fingimentos e sem máscaras. Ser eu mesma e devolver sorrisos sinceros. Pois bem. Teria uma festa naquele dia e minhas amigas, meus amigos e praticamente todos da minha cidade estavam combinando de ir. É claro que eu vou. Eu repeti para todo mundo que queria confirmar a minha presença. É claro que eu vou aproveitar. Eu repeti para mim mesma como se fosse uma regra, uma obrigação: seja feliz, Paula. 

Algumas doses de cuba libre, alguns abraços sinceros, algumas frases bobas e companhias agradáveis. Eu percebi que eu estava feliz, deixei os problemas de casa aonde eles deveriam ficar e estava feliz. Fui passear sozinha pela festa, andei por todos os cantos sorrindo para os conhecidos e abraçando os mais chegados, até que no momento em que eu me distraí e parei de prestar atenção ao meu redor, eu trombei com um garoto. Não era um garoto qualquer, mas não era um garoto especial. 

Era um garoto que eu havia encontrado algumas vezes por acaso e havíamos trocados palavras, trocado contatos e trocado beijos. Mas não era nada demais. Foram vezes e mais vezes de encontros rápidos pelas noites iluminadas por luzes dançantes. E lá estávamos nós novamente. Ele me sussurrou um "Oi", eu respondi com um "Oie" e sorri. Ele me disse que estava com saudades e que eu tinha sumido e tudo que eu consegui dizer foi: "Mentiroso" e pensar que ele não tinha mudado nada desde os últimos meses. Conversamos, desafiei ele a se lembrar de coisas que eu jurava que não se lembrava, ele me beijou de surpresa, ele me apresentou para um amigo, ele andou abraçado comigo, me deu beijos carinhosos e me fez sorrir. 

Sem fingimentos, eu estava lá sorrindo. O carinho entre nós era claro para quem quisesse ver, mas todos poderiam ler em nossos rostos a seguinte afirmação: "Não sentimos nada um pelo outro". Era essa a grande verdade. Nenhum coração disparado, nenhuma confissão no escuro... Apenas aquele desejo incontrolável  - que existe desde a primeira vez que nos vimos. 

Eu aproveitei de maneira imensa a festa por sua causa, mas ele nem imagina como eu me senti quando ele se despediu de mim e disse: "Vê se não some, linda". Linda? Não sumir? A pessoa errada estava me dizendo tudo aquilo. E no caminho para casa, tudo o que eu conseguia pensar era em você que mora longe demais para me ver e que nem imagina que domina meus pensamentos dessa forma. Tudo o que eu senti foi uma sensação de vazio depois daquela euforia superficial por algumas horas, aquela tentativa de demonstração de que beijos sem amor são ótimos. Mas não! Não são ótimos. Eu cheguei em casa e tudo que eu soube fazer foi pensar em você, pensar em como você estava e se você estava pensando em mim. Relações passageiras tentam suprir a minha falta de uma relação de verdade - com você. Meu peito se esvaziou depois da festa, minha mente se encheu de você depois do vazio. A superficialidade me acompanhou durante a festa e os sentimentos mais profundos me acompanharam depois. Não está certo.