quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Diga.


? diz (19:11):
ele sempre gostou de você. posso te garantir isso
? diz (19:11):
e nunca quis o seu mal, cara.
? diz (19:11):
eu nunca ouvi ele falar de ninguém igual falava de você ):


E aí parece que pegaram meu coração e apertaram "Replay" em todas as sensações que eu sempre penso que esqueci. Lágrimas, vazio, sorrisos, saudade.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Uma vez e nada mais.


"I will never see you again, but you were a good minute. 
Take it easy out there, you're history now."

Eu me apaixono fácil, mas não tão fácil assim. Cada situação é uma situação. Mas tem algo que acontece com frequência: eu me encanto por desconhecidos. Não digo que eu os acho bonitos, eu me encanto realmente e penso que eu tenho que conhecer aquele garoto.

Na rua, no shopping, na festa, no bar, no cabelereiro. Não importa onde. Eu preciso apenas de um olhar pra pensar milhares de coisas. Como ele chama? Será que ele é legal? Será que ele é interessante? Encantador? Educado? Cavalheiro? Será que ele tem namorada?

Eu me pego fazendo perguntas que uma criança de 8 anos se faz ao se apaixonar platonicamente por um famoso. Mas eu não me apaixono. É algo que não dá pra explicar.

O curioso dessa situação, é que no segundo seguinte que eu viro a esquina, quando eu vou embora do shopping, quando a festa acabou, quando eu vou embora do bar ou quando eu já acabei o que tinha para fazer no cabelereiro... Eu não tenho mais curiosidade alguma sobre ele. Eu só tenho uma vontade gigante de correr para as minhas amigas e contar o que eu havia visto.

Loucura ou seja lá o que for. Eu gosto de olhar para alguém e pensar que ele pode ser a melhor pessoa do mundo, por alguns segundos que seja. Não me importa se ele não era a melhor pessoa do mundo, porque eu não o conheci para ver os defeitos. Eu criei milhares de qualidades na minha mente e segundos depois, ele já era uma memória distante.

Foi assim naquela festa que eu fui sábado. Foi assim naquele cabelereiro que eu fui sábado. Foi assim naquela vez que eu fui andar na rua. Foi assim quando eu estava indo para a escola. Foi assim e continuará sendo. Eu espero, porque é entediante se contentar apenas com as pessoas imperfeitas do meu dia-a-dia. Eu gosto de criar personagens perfeitos baseados naquelas pessoas que passam por mim. Só.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Quer saber?


Recaída. Quem nunca teve, certo? Todas as gordinhas que entraram em regime já comeram um chocolate escondido. Todos os alcoolatras em recuperação já beberam uma dose de vodka escondidos. Todos os futuros ex-fumantes em recuperação já fumaram um cigarro escondidos. Todos que já perderam amores e estavam se recuperando, já choraram escondidos.

Foi isso o que aconteceu. Eu, acordei hoje com a certeza de que tudo realmente acabou. Já tinha acabado há quase 4 meses, mas eu achei tudo que você me disse e senti saudades. Fácil. Eu fui cutucar na ferida, eu cutuquei o mais fundo que eu pude porque eu sempre acreditei que o que tinhamos era maior que o mundo. Eu acreditava de olhos fechados, mas quando eu decidi sumir há alguns meses, eu sabia que estava tudo se acabando. Eu sabia que eu estava saindo correndo para longe e que nem se eu quisesse te alcançaria novamente, porque você estava correndo para a direção contrária.

O sentimento ainda existe? Sim, senão não teria ocorrido tal recaída. O amor ainda dilacera e parece que estão torcendo meu estômago quando eu penso em vocês? Às vezes, nesses momentos de saudades. Meus olhos ficam esbugalhados e cheios de lágrimas? Muitas vezes. Mas calma... Isso é só uma recaída.

Eu posso te amar, mas eu segui em frente. Eu conheci alguém que se tornou especial e tampou o buraco que você causou, eu conheci alguém que não se esconde atrás de milhares de máscaras e eu tenho um carinho gigante por esse alguém. Eu tenho meus amigos, eles também não se escondem atrás de milhares de mascaras. Eu te amo, mas eu já aprendi a ignorar esse amor... Daqui uns dias, eu vou saber ignorar tão bem que esse sentimento não vai existir mais. Enquanto isso, eu fico aqui... Vivendo, te amando, te esquecendo, caindo ao lembrar de você e repetindo pela milésima vez: Vai a merda, por favor.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Olha só quem está me ignorando.


Eu te procurei e para a minha surpresa, você não me respondeu. Foi a primeira vez em quase dois anos que eu te procurei e você não quis saber de mim.

Eu sempre pensei que toda aquela história de 'sensação de impotência' era algo que as escritoras inventavam para escreverem texto que causasse mais emoção aos leitores, mas olha só... Olha como eu fiquei. Eu estou com um pouco de falta de ar e tô sentindo uma pontada na boca do estômago, estou com os olhos lacrimejando e estou com os lábios vermelhos de tanto mordê-los, tentando fazer com que essa dor interna passe. Isso não é para causar mais emoção para quem lê. É a pior sensação do mundo. A sensação de impotência. A sensação de que eu realmente perdi tudo que eu não queria perder nunca.

Eu estou fraca. Eu sou fraca.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Sinto sua falta, idiota.


Eu acordei sentindo um buraco no peito. Fui para a aula e aquele buraco coçava e incomodava. Eu tentei de todas as maneiras tampá-lo enquanto morria de rir nas horas impróprias das aula, eu tentei de todas as meneiras amenizar essa sensação de vazio com uma gargalhada ali e outra aqui. Eu tentei tampar o buraco.

Eu cheguei em casa e o buraco aumentou. Almocei, sentei na frente do computador e fiquei lendo coisas que você me disse. Eu havia entendido finalmente o que era aquele buraco. Saudade. Balancei minha cabeça e repeti 100 vezes que eu não tinha mais razão para sentir sua falta.

Levantei do computador e fui estudar. Estudar sempre ocupou minha cabeça. Não adiantou muita coisa, meus pensamentos saiam dos livros e iam para o ano passado onde tudo era bom, tudo era ótimo.

Eu sinto sua falta, será que você não percebe? É, você não percebe porque você não me vê mais e nem sabe nada da minha vida. Você não sabe se eu estou namorando, se eu casei, se eu estou grávida, se eu estou trabalhando. Você não sabe nada e eu não sei nada também. Eu não sei se você está feliz e muito menos se você continua com aquele jeito só seu.

Eu sinto sua falta, idiota. Você pode ter mentido para mim, pode ter me enganado e eu nunca descobrirei. Mas eu sinto sua falta. Eu não devia, todos vão me julgar por isso, todos vão me chamar de fraca, mas e-u s-i-n-t-o a s-u-a f-a-l-t-a.

Eu agora estou aqui. Agarrada naquele tamanduá narigudo e ridículo que era 'nosso' e sentindo as lágrimas que a muito tempo eu não derramava por você. Agora eu acabei de te mandar um recado e eu não espero que você responda. Eu só quero tampar esse buraco com uma esperança de ver você me respondendo ou pelo menos com a noção de que eu tentei.

Você me prometeu que nunca desistiria, você me prometeu tanta coisa. Será que seria forçado demais se eu esfragasse na sua cara todas essas promessas? Seria forçado se eu mostrasse que você me disse que a gente sempre se acha quando o outro some? Por que a gente ainda não se achou? Por que está demorando tanto? Por quê? Seria forçado demais se eu mostrasse que você disse que lembraria de mim todos os dias se eu sumisse? Você lembra de mim todos os dias? Seria forçado demais se eu te mostrasse que você disse que ficaria com raiva de você mesmo se não fosse atrás de mim e ficaria pensando a todo segundo como tudo poderia ter sido? Você faz isso? Você tem raiva de você?

Por favor, entenda... Esse meu amor por você já é tão grande que na mesma intensidade que eu te amo, eu te odeio. Eu te odeio porque eu vejo tantas promessas quebradas. Eu te odeio porque você é orgulhoso. Eu te odeio. Mas eu sinto sua falta, idiota.