Ela decidiu correr. Sem direção e sem hora certa para parar. Ela só precisava correr. As lágrimas sendo levadas embora pelo vento que batia forte contra seu rosto. Os lábios que estavam vermelhos e trêmulos estavam forçados a se manterem pressionados um contra o outro. Os cabelos voavam de forma desarmoniosa e se embaraçavam a cada passo (per)corrido. Ela estava fugindo, sim. Ela precisava fugir. Ela não sabia se teria algum êxito com tal tentativa de fuga, mas ela precisava tentar. Sem olhar para trás por cima dos ombros, porque senão ela tropeçaria e cairia. Só correr. Olhando para frente e prometendo para si mesma: “Essa foi a última vez que eu amei, que eu me feri, que eu feri alguém”. Ela só não sabia que, logo ali na frente, ela trombaria com um rapaz que estava vindo correndo da direção oposta. É esse o ciclo da vida: você ama, você sofre, você jura nunca mais amar, você foge, mas quando você menos espera… Está começando tudo de novo.
domingo, 28 de novembro de 2010
Corra.
Ela decidiu correr. Sem direção e sem hora certa para parar. Ela só precisava correr. As lágrimas sendo levadas embora pelo vento que batia forte contra seu rosto. Os lábios que estavam vermelhos e trêmulos estavam forçados a se manterem pressionados um contra o outro. Os cabelos voavam de forma desarmoniosa e se embaraçavam a cada passo (per)corrido. Ela estava fugindo, sim. Ela precisava fugir. Ela não sabia se teria algum êxito com tal tentativa de fuga, mas ela precisava tentar. Sem olhar para trás por cima dos ombros, porque senão ela tropeçaria e cairia. Só correr. Olhando para frente e prometendo para si mesma: “Essa foi a última vez que eu amei, que eu me feri, que eu feri alguém”. Ela só não sabia que, logo ali na frente, ela trombaria com um rapaz que estava vindo correndo da direção oposta. É esse o ciclo da vida: você ama, você sofre, você jura nunca mais amar, você foge, mas quando você menos espera… Está começando tudo de novo.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Infância, adolescência e eternidade.
"Mas tanto tempo de convívio me trouxe certa prioridade que eu valorizo muito. Gosto também de quando falo, porque por mais que você não entenda, me apoia. Você me dá esperanças nas minhas paixões platônicas e na vida que eu levo cabeça a dentro. Aliás, essa é a nossa maior diferença: você pensa sobre o que você vive, e eu vivo sobre o que eu penso. Somos opostas e ainda assim nos compreendemos.
Saio de casa e o cenário está todo lá: as árvores onde a gente subia, a casa que jurávamos assombrada, os muros que agora parecem altos, nosso eterno refúgio de criança que guarda as marcas da infância. Crescemos, sim. Mudamos, sim. São mais de dez anos ao seu lado, e como você mesma disse, eu nem lembro do mundo antes de conhecer você. Serão mais tantos anos, tantas histórias. Seremos velhinhas finas, tatuadas e moderninhas, teremos casas vizinhas
(Verônica H. - mais uma vez ela disse o que
eu quero e não consigo)
eu quero e não consigo)
A eterna companhia da minha vida.
"Eu aprendi a lidar com a sua distância repentina, e você com a minha. Chegamos num ponto de entender a necessidade de silêncio uma da outra. Eu aprendi seus filmes preferidos e você os meus, eu descobri que podia te ligar às duas da manhã e você descobriu que as palavras de 'estou aqui pra você, sempre' eram mais reais do que imaginava.
A gente se conheceu e ponto. Nos escondíamos por trás de roupas e afastávamos olhares como quem protege o coração de mais decepções. Eu precisei falar demais pra esconder a falta de ter a quem dizer e você me ouviu. E me ouviu por mais três longos anos, sendo minha fuga num lugar com tanta gente e tão pouca afinidade. Você é minha fuga. É minha maior confiança.
Mas agora você vai. Não pra sempre, mas pra longe. E eu fico só de novo, e sinto tanto a sua falta... Você é meu apoio.
Amiga como você não é fácil de encontrar, mas é ainda mais difícil perder. A distância não vai ser suficiente. Espero que você veja em mim o que eu sempre vejo em você: a eterna companhia da minha vida."
(Verônica H.)
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