Não queria te perder de vista nesses momentos cruciais. Momentos que valem muito. Queria estar por perto quando o dia começasse só para te dar a certeza da grandiosidade da manhã. Não, eu não penso assim sempre, mas eu pensaria se acordasse ao teu lado e por pensar nessa possibilidade, acabo otimista com o nascer do Sol de todos os dias. Queria poder te oferecer mais do que minhas palavras. Queria te oferecer tudo que já é seu por inteiro, apesar de você não ter em mãos — ainda. Queria que aquele meu presente fosse mais do que algumas canções gravadas. Apesar de que as canções te contam em meio a instrumentos e vozes que eu sou sua. Ouça bem cada uma delas enquanto eu não posso te olhar nos olhos pra te dizer isso.
Meu coração fica pequenininho quando penso na imensidão de tudo isso. Quando penso na vontade de te segurar firme e falar que você merece ser muito feliz — "não só hoje, mas todos os dias". Quando penso na sua vida aí toda emaranhada com a minha vida do lado de cá. O coração não fica miúdo de agonia, não, fica miúdo por ser pequeno demais pra essa mistura absurda de sentimentos e sensações. Sensações e vontades. Vontades imensas que nem cabem em mim e tenho que recorrer à fantasias. Nem os sonhos me satisfazem mais porque, às vezes, você insiste em fugir de mim quando fecho os olhos. Mas quando acordo você volta em pensamentos e sorrio meio abobada.
Dias como hoje. Dias que valem tanto só me dão mais vontade de te olhar. A imaginação falha em alguns momentos e em momentos em que você deve estar tão feliz, eu só queria observar essa felicidade. Não precisaria nem que você me visse. Eu poderia ficar escondida pelos cantos, te olhando atrás da fechadura, te olhando pela fresta da porta, te olhando por cima do muro ou de cima da árvore. Não digo que não queria estar contigo, queria sim. Mas só a sua presença seria o suficiente, acho que é isso. E depois de te observar o dia todo, eu poderia aparecer à noite. Não em sonhos, não em pensamentos. Em carne e osso. Deitada ao seu lado e contando de como eu te observei quieta sem que você me visse. De como eu fiquei feliz só pela sua felicidade.
Meu coração fica pequenininho quando penso na imensidão de tudo isso. Quando penso na vontade de te segurar firme e falar que você merece ser muito feliz — "não só hoje, mas todos os dias". Quando penso na sua vida aí toda emaranhada com a minha vida do lado de cá. O coração não fica miúdo de agonia, não, fica miúdo por ser pequeno demais pra essa mistura absurda de sentimentos e sensações. Sensações e vontades. Vontades imensas que nem cabem em mim e tenho que recorrer à fantasias. Nem os sonhos me satisfazem mais porque, às vezes, você insiste em fugir de mim quando fecho os olhos. Mas quando acordo você volta em pensamentos e sorrio meio abobada.
Dias como hoje. Dias que valem tanto só me dão mais vontade de te olhar. A imaginação falha em alguns momentos e em momentos em que você deve estar tão feliz, eu só queria observar essa felicidade. Não precisaria nem que você me visse. Eu poderia ficar escondida pelos cantos, te olhando atrás da fechadura, te olhando pela fresta da porta, te olhando por cima do muro ou de cima da árvore. Não digo que não queria estar contigo, queria sim. Mas só a sua presença seria o suficiente, acho que é isso. E depois de te observar o dia todo, eu poderia aparecer à noite. Não em sonhos, não em pensamentos. Em carne e osso. Deitada ao seu lado e contando de como eu te observei quieta sem que você me visse. De como eu fiquei feliz só pela sua felicidade.
O que eu quero dizer com tudo isso é: aproveite seu dia e faça com que todos os dias sejam seus, mesmo que não haja nenhuma data significativa. Fique feliz o tempo todo se possível. Não estarei escondida atrás de nenhuma porta te observando porque não será possível, mas eu estarei aí. De alguma forma. De qualquer forma. De todas as formas. Eu tenho medo de escuro, mas sempre apago as luzes só para te ver melhor.
Um comentário:
Arrasando como sempre Paula! bjão
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