quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sente o céu, repara o mar...


A verdade é que eu não te conhecia, trocávamos palavras de vez em quando, mas eu não sabia nada de você. E mesmo assim, eu construí um carinho inusitado pela sua pessoa. Carinho dos grandes, carinho dos fortes. Quando eu te via falando da sua tristeza, eu só sabia ficar triste também. Dava vontade de te abraçar e não largar nunca, mas como? Eu nem te conhecia. Mas a vontade de te mostrar esse carinho todo era gigantesca e eu tinha que recorrer às palavras, era a única forma de chegar até você... Era rotina te escrever alguma coisa e às vezes, nem mandar. Mas o que eu mandava era um misto de carinho com gratidão, uma amostra mínima. Gratidão por você ter aparecido pra me dizer coisas tão lindas quando eu mais precisava. Uma vez você disse que a minha alma era linda e por isso você me admirava, você nem me conhecia e ainda assim, foi uma das coisas mais lindas que já me falaram. Tantas outras vezes você aparecia só pra falar alguma coisa que me animasse, qualquer coisa. Eu queria entender como pude ter essa amizade-platônica com você por tantos meses e queria entender porque eu não me dei a oportunidade de te conhecer direito antes... Agora você já faz parte da minha rotina, tão pouco tempo que parece muito já. Esses dias, eu experimentei o que era ver você falar que estava triste diretamente pra mim e me doeu, sabia? Mais do que antes, bem mais e apesar de agora conversar com você, ainda é impossível te abraçar. Eu só escrevi tudo isso para que você saiba que eu te admiro muito, que a sua alma é mais do que linda, que você é mais do que linda e que eu te abraço e te cuido de longe todos os dias. Desculpa por ser a pessoa mais chata que você conheceu nos últimos tempos e desculpa se eu pareço precipitada demais, mas eu posso terminar esse texto te chamando de amiga? Eu não vou afastar suas dores sempre que elas chegarem, mas eu estarei sempre com você mesmo estando do outro lado, viu?

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