Oie, queridas melhores amigas.
Não vou citar seus nomes, isso será desnecessário. E não é preciso repetir para todos que vocês são minhas melhores amigas, vocês sabem e isso que importa. Não falo que vocês são minhas melhores amigas com a intenção de desmerecer os outros amigos, de jeito nenhum e a questão não é a intensidade do sentimento e sim o conjunto de tudo: a compatibilidade, a confiança extrema e o carinho inexplicável.
Eu cresci ao lado de uma, mas me afastei dela por alguns anos na minha vida e hoje em dia não consigo entender como eu pude perder tanto tempo e ter sido tão burra. Eu conheci uma aos 10 anos e somos nós desde então - quando todos se afastavam e na decisão de quem ia ficar em cada sala: lá estávamos eu e ela. Eu conheci outra aos 12 anos e com ela eu tenho uma tatuagem igual - o marco da eternidade. E a outra eu conheci aos 13 anos, mas só me aproximei aos 14 e tive certeza de que não teria como sem ela aos 15. Vocês quatro, sim, tem o meu amor mais sincero.
Os tempos mudaram e a verdade é que cada uma está em um canto. Apesar de que não éramos todas de um grupo só, era reconfortante entrar naquela sala do colegial e ver cada uma sentada em seu devido lugar. E hoje em dia é tão complicado para ver vocês com frequência - só finais de semana e olha lá. A rotina nos grita, mas nem por isso as coisas mudaram: mensagens no celular, ligações e o mundo virtual está aí pra isso, não é mesmo?
Só que eu sinto tanto a falta de vocês em todas as horas das minhas manhãs, sinto falta de rir tanto de alguma coisa com vocês e de alguma forma, conseguir fazer o professor rir também - ou nos dar uma bronca; sinto falta de compartilhar segredos olhando nos olhos, de dar bronca olhando nos olhos, de receber broncas olhando nos olhos, de abraçar e depois olhar nos olhos. Nossa, é muita falta. Mas eu não estou escrevendo isso para lamentar a ausência física. Eu estou aqui para agradecer a presença em coração e agradecer por essa prova de amizade: mesmo aparentemente longe, nada mudou. E eu quero pedir para que nunca mude. Eu sei que cada uma tem um caminho para seguir, mas isso não significa que vocês não podem caminhar perto de mim - nossos caminhos podem se manter um ao lado do outro se nós quisermos. Eu quero.
Meu amor por vocês é gigantesco e eu estou segurando a mão de vocês a todo momento, tenham certeza disso. Até o fim.
Com carinho,
Paula.
Os tempos mudaram e a verdade é que cada uma está em um canto. Apesar de que não éramos todas de um grupo só, era reconfortante entrar naquela sala do colegial e ver cada uma sentada em seu devido lugar. E hoje em dia é tão complicado para ver vocês com frequência - só finais de semana e olha lá. A rotina nos grita, mas nem por isso as coisas mudaram: mensagens no celular, ligações e o mundo virtual está aí pra isso, não é mesmo?
Só que eu sinto tanto a falta de vocês em todas as horas das minhas manhãs, sinto falta de rir tanto de alguma coisa com vocês e de alguma forma, conseguir fazer o professor rir também - ou nos dar uma bronca; sinto falta de compartilhar segredos olhando nos olhos, de dar bronca olhando nos olhos, de receber broncas olhando nos olhos, de abraçar e depois olhar nos olhos. Nossa, é muita falta. Mas eu não estou escrevendo isso para lamentar a ausência física. Eu estou aqui para agradecer a presença em coração e agradecer por essa prova de amizade: mesmo aparentemente longe, nada mudou. E eu quero pedir para que nunca mude. Eu sei que cada uma tem um caminho para seguir, mas isso não significa que vocês não podem caminhar perto de mim - nossos caminhos podem se manter um ao lado do outro se nós quisermos. Eu quero.
Meu amor por vocês é gigantesco e eu estou segurando a mão de vocês a todo momento, tenham certeza disso. Até o fim.
Com carinho,
Paula.
Serão 30 cartas, cada uma para algo/alguém específico.
Achei isso há muito tempo e só agora fui criar coragem para começar.
Todas as cartas serão postadas aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário