Nós vimos meu filme preferido juntos, você disse que eu pareço com a mocinha e eu fiz uma comparação idiota dizendo que mesmo que eu te apagasse da minha memória, igual ela, eu também te reencontraria por aí. Não seria em Montauk que está longe demais de nós dois, mas seria talvez ali na capital. Ou em qualquer outro lugar na metade da estrada. O que importa é que eu te reencontraria e mesmo sem me lembrar de nada sobre nós dois, não seria necessário mais do que alguns minutos para eu me re-apaixonar por você e te falar, meio estabanada, que iria casar com você. Tenho essa mania estranha de nos encaixar em qualquer história que eu leio, em qualquer filme que eu vejo ou em qualquer música que eu escuto. Tem algum sentido nisso?
O dia só corre bem ou só termina realmente bem quando eu consigo desenroscar esse tanto de palavras que eu tenho pra te falar. Algumas vezes eu desenrosco tagarelando no telefone e outras, eu só deixo tudo bem guardado nos meus papéis. Tudo fica meio torto e pela metade se eu não te conto. Igual daquela vez que eu caí no shopping e te liguei meio chorando e rindo. Igual das outras vezes que eu te contei histórias de anos atrás como se fossem recentes só para nos colocar numa máquina do tempo e te mostrar que tudo só faz realmente sentido se eu compartilho com você. As histórias da infância ou qualquer coisa do meu dia-a-dia, tudo está recheado de você. Mesmo que você não tenha dançado comigo, mesmo que você não tenha me ajudado a levantar quando eu caí. Mesmo assim. Tudo tem você. Tem algum sentido nisso?
Sempre me imagino arrumando as malas pra fugir com você, me imagino realizando tudo que a gente planeja, me imagino acordando bem do seu lado até meus noventa e seis anos e eu sempre sei, claramente, que é pra esse rumo que nosso destino aponta. Não adianta correr, não adianta ser pessimista porque a força disso tudo é maior do que qualquer outra coisa. Não adianta dizer que amor não é suficiente porque você me mostrou que amor é mais do que suficiente. Amor misturado com essa sede de nós dois, amor misturado com deslumbramento, amor misturado com realidade, amor misturado com paixão, amor misturado com todos os sentimentos bons que podem nos rodear. Eu sei que pegar na sua mão vai ser sempre a minha calmaria e que te beijar vai sempre despertar em mim tudo que eu achei que não sabia sentir. É o maior amor do mundo. E sim, tem sentido em tudo isso.
O dia só corre bem ou só termina realmente bem quando eu consigo desenroscar esse tanto de palavras que eu tenho pra te falar. Algumas vezes eu desenrosco tagarelando no telefone e outras, eu só deixo tudo bem guardado nos meus papéis. Tudo fica meio torto e pela metade se eu não te conto. Igual daquela vez que eu caí no shopping e te liguei meio chorando e rindo. Igual das outras vezes que eu te contei histórias de anos atrás como se fossem recentes só para nos colocar numa máquina do tempo e te mostrar que tudo só faz realmente sentido se eu compartilho com você. As histórias da infância ou qualquer coisa do meu dia-a-dia, tudo está recheado de você. Mesmo que você não tenha dançado comigo, mesmo que você não tenha me ajudado a levantar quando eu caí. Mesmo assim. Tudo tem você. Tem algum sentido nisso?
Sempre me imagino arrumando as malas pra fugir com você, me imagino realizando tudo que a gente planeja, me imagino acordando bem do seu lado até meus noventa e seis anos e eu sempre sei, claramente, que é pra esse rumo que nosso destino aponta. Não adianta correr, não adianta ser pessimista porque a força disso tudo é maior do que qualquer outra coisa. Não adianta dizer que amor não é suficiente porque você me mostrou que amor é mais do que suficiente. Amor misturado com essa sede de nós dois, amor misturado com deslumbramento, amor misturado com realidade, amor misturado com paixão, amor misturado com todos os sentimentos bons que podem nos rodear. Eu sei que pegar na sua mão vai ser sempre a minha calmaria e que te beijar vai sempre despertar em mim tudo que eu achei que não sabia sentir. É o maior amor do mundo. E sim, tem sentido em tudo isso.
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